Agora só faltam as assinaturas do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e do presidente Lula: profissão DJ!
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (30 de junho) o Projeto de Lei 6816/10, do Senado, que regulamenta as atividades do profissional de cabine de som e do produtor DJ (Disc-Jockey). Para as duas categorias, o projeto exige registro profissional e define a jornada de trabalho em seis horas diárias e 30 horas semanais. Como a proposta tramitava em caráter conclusivo e foi aprovada pelas duas Casas do Legislativo, a mesma agora será encaminhada para sanção presidencial. O relator na CCJ, deputado Rodovalho (PP-DF), defendeu a aprovação do texto, que também recebeu parecer favorável anteriormente (em 12 de maio) da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público em Brasília. • Detalhes do Projeto Segundo o projeto, DJ é o profissional que cria seleções de obras fixadas e de fonogramas, impressos ou não, organizando e dispondo de seu conteúdo, executando essas seleções e divulgando-as ao público, por meio de aparelhos eletromecânicos, eletrônicos, ou outro meio de reprodução. Já produtor DJ é aquele que manipula obras fonográficas impressas ou não, cria ou recria versões e executa montagens sonoras para a criação de obra inédita, originária ou derivada. A proposta estabelece que o exercício das duas profissões requer prévio registro na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o qual terá validade em todo o território nacional. Para o registro, será necessário certificado de curso profissionalizante de DJ. O registro será dispensado para o profissional estrangeiro que permanece no País por até 60 dias. • Um nova Profissão O projeto equipara o profissional de cabine de som e o produtor DJ ao artista e ao técnico em espetáculos de diversões, com os mesmos direitos e garantias previstos na Lei 6.533/78. Hoje, para alcançar este estágio de aprovação da lei, é fundamental registrar o esforço e trabalho do presidente do Sindecs – Antonio Carlos. Engajado neste propósito há vários anos, “AC” conquistou a confiança do Senador Romeu Tuma (PTB-SP), que se tornou representante da causa em todas as instâncias do legislativo. “Estamos diante de uma nova profissão, que se desenvolve a partir de um novo instrumento de trabalho”, disse o senador.
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